sexta-feira, 29 de abril de 2011

Piercing oral e suas complicações



Historicamente, a prática do piercing (do inglês: perfuração) tem sido realizada por várias civilizações. Há relatos de uso entre os egípcios, romanos, maias, tendo conotações espirituais, sexuais, estéticas e de rituais de passagem.
Na sociedade atual ele apresenta uma ligação com a adolescência e a vontade de ser diferente. A moda do piercing ganhou força com o movimento Hippie dos anos 60 e 70 e posteriormente com os Punks nos anos 80 e 90.
Vários locais do corpo, face e boca têm sido escolhidos em função da estética. Os piercings de língua e regiões periorais tornaram–se mais populares com o passar do tempo.
Atualmente, eles são motivos de preocupação e discussão pelos dentistas, devido as suas interferências prejudiciais na boca e complicações que podem ser uma reação alérgica ou até AIDS.
As formas de colocações orais mais comuns são nos lábios, bochechas e na língua, que é o local de maior prevalência, aparecendo principalmente na linha média e freio lingual.
Várias complicações decorrentes do uso do piercing têm sido relatadas na literatura atual:
  • Contribui para as recessões gengivais devido ao trauma mecânico, o qual é causado pela mania que os usuários possuem de friccionar a jóia contra os dentes e a mucosa adjacente favorecendo o acúmulo de placa e dificultando a higiene bucal;
  • Fratura dental, trauma à mucosa, gengiva e palato também são comuns;
  • Os piercings linguais podem contribuir para o aparecimento de câncer bucal;
  • Interferência na mastigação, deglutição, alteração no paladar, sensação de anestesia no local do piercing, hipersalivação e dificuldades na fala;
  • A transmissão de doenças como hepatite, HIV entre outras é uma realidade pois os locais onde são feitas as perfurações nem sempre apresentam as condições mínimas de biossegurança;
  • Ouras complicações: aspiração da jóia, incorporação de corpo estranho no local da perfuração, formação de cálculo na superfície do metal, obstrução de imagens radiográficas, hipersensibilidade ao metal;

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Como é que é, doutor?




                        Saiba o que seu dentista está querendo dizer quando tenta explicar que você tem...



Cárie
Destruição do tecido dental por ácidos liberados pelas bactérias da placa depositada na superfície dos dentes. Se não for tratada, destrói o dente e mata sua inervação interior.
Película incolor e pegajosa que se forma constantemente sobre os dentes. É a principal causa de cáries.
Tártaro
Aparece quando a placa bacteriana se endurece sobre o esmalte devido ao depósito de minerais. Sua acumulação leva à ocorrência de cáries e de infecções de gengiva.
Inflamação da gengiva causada por depósitos de placa bacteriana. Essa produz toxinas que alcançam o tecido gengival.
Periodontite
Fase avançada da gengivite em que o osso e as fibras que sustentam e fixam os dentes sofrem danos irreversíveis. Se não for controlada, a lesão fará com que os dentes se desloquem ou amoleçam.
Pulpite
Inflamação dolorosa da polpa dentária causada por cáries e feridas bucais.
Aftas
Pequenas ulcerações dolorosas que surgem na mucosa bucal. A causa é desconhecida.
Herpes oral
Infecção causada pelo vírus de herpes simples, que se manifesta com feridas dolorosas nas gengivas ou em outras partes da boca. A reativação do vírus, normalmente propiciada por resfriado, febre ou ansiedade, pode causar bolhas.
Candidíase
Infecção causada pelo fungo Candida albicans, que se reconhece pela formação de placas de cor amarela ou avermelhada na superfície úmida da boca. Ocorre com mais freqüência em recém-nascidos, em pessoas imunodeprimidas (aids) e naquelas que usam prótese dentária.
Leucoplasia
Placa esbranquiçada e espessa no interior da bochecha, da língua e das gengivas que se associa, entre outras coisas, ao tabagismo. Se convertem em câncer 5% dos casos.
Sensibilidade dental
Sensação desagradável ou dolorosa que aparece sobretudo ao ingerir bebidas e alimentos frios ou quentes. Ocorre devido ao desgaste da superfície dental ou pela retração do tecido gengival.
Halitose
Presença de mau hálito que, na maioria dos casos (90%), se deve à má higiene e saúdebucal.
Bruxismo
Hábito inconsciente que consiste em apertar e ranger os dentes, provocando dores.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Comigo é na base do beijo, Comigo é na base do Amor!

Sexo oral inseguro e doenças sexualmente transmissíveis são uma mistura perigosa.
Até mesmo o beijo na hora de “ficar” apresenta risco à saúde. Confira as orientações da Associação Brasileira de Odontologia (ABO).


Ao contrário do que muita gente pensa, sexo oral também é um caminho para contrair doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). E em alguns casos, uma DST oral pode ser até mais difícil de diagnosticar e tratar. O cirurgião-dentista pode reconhecer os sintomas orais de uma DST e instruir o paciente a procurar um profissional de saúde para o correto diagnóstico.
Segundo a literatura científica internacional, muitos pacientes sequer consideram sexo oral como um autêntico intercurso sexual. Uma pesquisa publicada no jornal da Academia de Odontologia Clínica Geral dos EUA em 2002 revela que 60% dos universitários entrevistados não consideravam o contato oral-genital como prática sexual. E mais de 55% dos adolescentes consultados admitiram praticar atos de sexo oral.
Noventa por cento dos que contraíram o componente oral de uma DST – como gonorréia – eram provavelmente assintomáticos (não apresentam sinais evidentes de contágio).
Os outros 10% exibiam sintomas como inflamação ou edema gengival e hemorragia. Estes sintomas lembram os sinais de outra doença, a dolorosa gengivite necrosante ulcerativa aguda (GUNA). Esta doença, ao contrário da gonorréia, tem um odor desagradável.
Alguns pacientes com manifestações orais de DSTs também apresentam sintomas parecidos com os de uma gripe. È possível ainda que uma DST possa permanecer assintomática na boca.
Segundo dados do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde referentes a 2003. a sífilis acomete 937.000 pessoas; gonorréia, 1.541.800; clamídia, 1.967.200; herpes genital, 640.900; e HPV, 685.400. Para reduzir o risco de contaminação através de sexo oral, a Associação Brasileira de Odontologia (ABO Nacional) orienta os pacientes a seguir as instruções das autoridades de saúde: praticar sexo seguro e usar camisinha ou barreira de látex.
Beijos na Balada
Nas baladas muitas pessoas gostam de “ficar” com o maior número de parceiros casuais possível. Porém, este comportamento atual é considerado de alto risco pela promiscuidade inerente. Existem vários tipos de doenças potencialmente transmissíveis pelo beijo.
A mononucleose (doença do beijo), cárie, gengivite, candidíase (sapinho), herpes labial, tuberculose, hepatite e até as doenças sexualmente transmissíveis como a sífilis e a gonorréia podem passar de um “ficante” a outro.
Para não ter surpresas desagradáveis pós-balada, recomenda-se cuidar bem da higiene bucal e visitar regularmente o dentista. Um exame clínico de rotina é capaz de identificar os primeiros sintomas das manifestações bucal de DSTs, por exemplo.
As manifestações orais das DSTs mais comuns ou doenças que podem ser mais facilmente transmitidas pelo beijo são:
O relacionamento sexual oral sem preservativo, mesmo entre pessoas normais, pode sempre vir a trazer alguma alteração na flora bacteriana, tanto bucal como genital. Essa condição é possibilitada pela troca dos fluidos e microrganismos salivar e genital, podendo os microrganismos de uma cavidade agir patologicamente em outra cavidade de nosso organismo, gerando alguns desequilíbrios das bactérias locais, essas alterações tendem normalmente a se auto-regular sem necessidade de antibióticos. Em caso de dúvidas consulte sempre um especialista.
Você pode adquirir inúmeras doenças sexualmente transmissíveis – (DSTs) pelo sexo oral, caso você tenha algum sangramento, como o sangramento gengival, aftas ou quaisquer tipos de lesões na boca, que exponham o tecido conjuntivo e, que na ocasião em que este processo ulcerativo estiver presente, ele acabe entrando em contato com uma pessoa que seja portadora da doença e que tenha também qualquer pequena ulceração.
As doenças sexualmente transmissíveis mais freqüentemente transmitidas ou adquiridas na boca são: Herpes, HPV, Sífilis, AIDS, Gonorréia, Cancro Mole, Candidíase; Uretrites,porém podemos considerar que em certos casos, as Hepatites A, B, C podem ser transmitidas pelas relações sexuais, assim com, gripes, hanseníases (saliva e secreções), etc, portanto, poderíamos considerá-las como Doenças Sexualmente Transmissíveis – DSTs.
* HPV - O Condiloma acuminatum tem aspecto de verruga e é causada pelo Papilomavirus humano ou Human Papillomavirus (HPV) parecem na boca, verrugas achatadas e esbranquiçadas, têm um formato bem peculiar de “crista de galo”, nome pelo qual são comumente conhecidas. Podem aparecer de forma única, mas o mais comum é que existam muitas verrugas muito pequeninas, normalmente são indolores e imperceptíveis aos olhos de seus portadores. Podendo aparecer nas pontas das papilas da gengiva, na língua, na bochecha, palato, na garganta e tonsilas. Os sorotipos HPV 16 e HPV 18 são cancerizáveis, sendo os carcinomas de células escamosas os de maior ocorrência. Num trabalho na Johns Hopkins University School of Medicine – Baltimore Maryland USA, desenvolvido no Hospital Johns Hopkins, no Centro de Oncologia, um estudo com 253 casos, da Dra. Maura Gilisom demonstrou que 25% dos pacientes com câncer no departamento de cabeça e pescoço, tiveram resultados positivos para HPV, sendo 90% deles para o sorotipo HPV 16.
* Sífilis - Causada por uma bactéria Treponema pallidum se manifesta na boca, língua, palato, bochechas, lábios, faringe e gengiva. Aparecendo pela primeira vez após aproximadamente 21 dias do contacto direto com a área infectada, tem um aspecto de vulcão, ou seja, uma úlcera de bordos elevados e duros, por estas características a lesão primaria da sífilis, recebeu o nome de “Cancro Duro.” A lesão primária depois de algum tempo desaparece e a doença continua evoluindo para a sífilis secundária, que pode ser caracterizada por pequenas roséolas, simétricas e bilaterais, comumente ocorrem no palato, língua e bochechas. As lesões secundárias continuam evoluindo acometendo o sistema nervoso do indivíduo é uma fase de Goma sifilítica, que pode chegar à loucura e à óbito dos indivíduos. A sífilis ainda, pode ser transmitida pela mãe gestante por via placentária, sendo mais comum, após o terceiro mês de gravidez, ocorrendo a sífilis congênita o que acarreta que a criança venha a ter má formações, como nariz em forma de cela e dentes mal formados em forma de barril.
* Gonorréia ou Blenorragia - A gonorréia é causada pela bactéria Neisseria gonorrea e pode sim ser adquirida do trato genito-urinário pelo meio bucal, causando uma infecção que acomete a boca, faringe e tonsilas palatinas. É uma doença que pode causar irritação, supuração, mal estar e febre. De acordo com a literatura a mesma pode desaparecer sozinha, após no máximo 3 meses da infecção.
* Cancro Mole - Aparecem de 1 a 4 dias após o contacto sexual é causado por uma bactéria denominada Haemophilus ducrei. São lesões em forma de úlceras com bordos elevados e moles, transmitidas por relações sexuais principalmente oro-anais, oro-genito-anais e oro-genitais. Estas lesões podem aparecer na boca, lábio, faringe, bochecha; são úlceras dolorosas e purulentas.
* Candidiase - “Sapinho” como é chamado popularmente, é causada por um fungo chamado Candida albicans, que pode ser transmitido por um beijo e por uma relação buco-genital desenvolvendo a doença. Esta doença se manifesta na forma de um creme que é facilmente removido. Na boca a maior freqüência é no ângulo do início da comissura bucal e na bochecha. Sua manifestação é facilitada pela utilização exacerbada de antibiótico o que favorece o desenvolvimento da microbiota fúngica. As manifestações fúngicas também são facilitadas pela quebra da homeostase do organismo por doenças debilitantes.
* Gengivite: gengivas vermelhas e sangrantes, raramente dolorosas;
* Mononucleose: petéquias (pequenas manchas vermelhas) no palato, aumento de volume da garganta com linfoadenopatia cervical (gânglios no pescoço). Estes sinais costumam ocorrer após um mês do contágio;
* Sífilis: ferida indolor no lábio ou língua. Presença de íngua no pescoço.
* Aids: Apesar de serem menos freqüentes os casos de transmissão por sexo oral, a Aids pode sim ser transmitida por relacionamento sexual oral. A principal preocupação é se você tiver algum sangramento, como o sangramento gengival, aftas ou quaisquer tipos de lesões na boca, que exponham o tecido conjuntivo e, que na ocasião em que este processo ulcerativo estiver presente, ele acabe entrando em contato com uma pessoa que seja portadora da doença e que tenha também qualquer pequena ulceração em mucosa.
- A Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida é transmitida pelo Vírus HIV I e II através de relações sexuais genitais, anais, buco-genitais, buco-anais e buco-genito-anais em contacto direto com líquido e mucosa vaginal ou anal, fluidos, esperma e principalmente sangue. Atingem principalmente adultos de ambos os gêneros e todos os grupos étnicos. Pode ser também uma forma de contágio a utilização de injeções com material não descartável contaminado. Manifestam-se na boca, através da exacerbação de aftas, candidiase, condições herpéticas, aumento da reação inflamatória em doenças periodontais. A aparência normal de um indivíduo não quer dizer que ele não tenha AIDS, portanto a melhor maneira de prevenção é utilizar sempre os preservativos genitais masculinos ou femininos e se possível também preservativos bucais para uma relação segura. Não empreste escova de dente e suas lâminas de barbear, nem para o seu melhor amigo. Certifique-se que os instrumentos, seringas e alicates de cutícula que você faz uso são confiavelmente estéreis e seguros.
* Herpes: Os herpes e uma doença causada pelo vírus Herpes simplex, que se manifestam na boca como uma ou várias vesículas cheias de líquido, podem ser do tipo I – Herpes bucalis ou do tipo II – Herpes genitalis, os dois tipos associados ou separados, podem se manifestar na boca e na genitália após aproximadamente 14 dias do contágio, sendo que a manifestação do H. genitalis no lábio é mais dolorida do que a do H. bucalis. Acometem a boca toda, os lábios, faringe, língua, palato e tonsilas.
Os sintomas do herpes oral incluem febre, cansaço, dores musculares e irritabilidade. Bolhas doloridas aparecem nos lábios, gengivas, na parte anterior da língua, no interior da bochecha, garganta e do palato. Estas vesículas podem inchar e arrebentar, resultando em sangramento. O Herpes oral torna difícil para o paciente o ato de se alimentar, beber e falar, sendo uma doença altamente contagiosa que pode se propagar de pessoa para pessoa quando as bolhas entram em erupção. Muitas vezes, esta infecção está associada à ocorrência de febre alta e baixa resistência imunológica.
SEXO ORAL
Atualmente, ainda são os homens que detém a maior prevalência de doenças sexualmente transmissíveis, mas as mulheres a cada dia vêm apresentando maior freqüência. Isto não se deve a susceptibilidade e sim a um maior comportamento de risco em relacionamentos sexuais.
O contágio ou infecção se dá por contato sexual direto, por meio das relações bucais, também conhecidas como sexo oral, ocorrendo então, por relacionamentos sexuais buco-genitais, buco-anais e buco-genito-anais, como também podem ocorrer tão somente pelas relações buco-bucais. São mais susceptíveis aqueles que têm sangramentos gengivais, ulcerações bucais e lesões nos tecidos epiteliais da boca ou oro-faringe, associados a uma má higiene bucal.
A transmissão de doenças sexualmente transmissíveis pela realização do sexo oral, ocorre principalmente quando o parceiro tem feridas abertas na região genital, que são muitas vezes não percebidas. Pode-se também adquirir a infecção através do sexo oral se ele tem alguma lesão ou cortes na língua, gengivas ou na boca, também muitas vezes não percebidas. O risco de transmissão também pode aumentar devido a certas atividades realizadas antes ou depois do sexo oral. Estas incluem escovar os dentes, utilizar fio dental, mastigar alimentos ou qualquer tipo de trabalho odontológico realizado. A infecção também pode se espalhar devido à partilha de colheres, copos, escovas, toalhas e até lenços infectados.
Prevenção
O relacionamento sexual seguro, sempre deve ser com preservativo e uma excelente higiene bucal, devemos ainda enfatizar que é fundamental uma excelente higiene bucal, por meio da escovação, utilização do fio dental corretamente e cremes dentais que contenham formulação anti-séptica, além de utilizar como co-adjuvantes enxaguatórios bucais com formulação anti-séptica sem álcool. Estes procedimentos citados são a melhor forma de prevenção das Doenças Bucais Sexualmente Transmissíveis.
Uma higiene eficaz corpórea e uma higiene bucal adequada são formas de evitar o estabelecimento de doenças por ulcerações e lesões do tecido epitelial; os controles periódicos em consultórios odontológicos e médicos; uma vida regrada sem o risco de sexo inseguro e com o mesmo parceiro/a.
A higiene bucal é condição indispensável para a manutenção da saúde bucal e todos os produtos que pudermos lançar mão para a não ulceração e para a promoção da saúde serão bem vindos. Os anti-sépticos bucais sem álcool e a base de clorhexidina são coadjuvantes no controle das infecções como as doenças periodontais, portanto, ajudam a evitar ulcerações e exposição de tecido conjuntivo. A higiene bucal é a forma mais simples, mais barata e segura de prevenção para inúmeras doenças, cuja porta de entrada é o meio bucal, principalmente quando ulcerado.
Exemplos de Tratamentos:
* Herpes Bucal I e II – Tratamentos mais comuns: Auto-vacinas e Anti-virais existentes no mercado como o aciclovir, podem ser utilizados produtos anestésicos locais.
* HPV Bucal – Identificação com lupa e remoção cirúrgica das verrugas ou Quimiocirurgia ou Eletrocirurgia das lesões, já existem vacinas para mulheres moças e é fundamental a manutenção de uma boa higiene bucal.
* Gonorréia ou Blenorragia Bucal – A gonorréia bucal geralmente se cura espontaneamente com uma boa higiene bucal, porém pode haver a necessidade de que sejam utilizados antibióticos específicos para essas bactérias Gram negativas.
* Cancro Mole – O tratamento é dado por antibióticos específicos para o microrganismo Haemophyllus ducrei e uma boa higiene bucal.
* Sífilis com manifestação bucal – Causada por uma bactéria Treponema pallidum tem como tratamento a antibioticoterapia, normalmente à base de Penicilina Benzatina e uma boa higiene bucal.
* Candidiase Bucal – “Sapinho” o tratamento é uma boa higiene bucal, com remoção do creme fúngico e caso a formação de colônias fúngicas permaneçam, ministrar fungicidas locais e sistêmicos. O iogurte é uma excelente indicação para alterações fúngicas na boca, pois os Lactobacilos concorrem e matam os fungos causadores das candidíases.
* AIDS ou SIDA – A Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida é tratada com o coquetel à base de AZT e esta indicada a boa higiene bucal.
Vale lembrar que cada caso deverá ser analisado separadamente e a propedêutica medicamentosa para o tratamento da lesão em questão, caberá tão somente, ao profissional, após o diagnóstico, o prognóstico e a determinação do plano de tratamento.
Concluindo:
O relacionamento sexual seguro, sempre deve ser com preservativo, devemos ainda enfatizar que é fundamental valorizar a manutenção de uma excelente higiene bucal, por meio da escovação, utilização do fio dental corretamente e cremes dentais que contenham formulação anti-séptica, além de utilizar como co-adjuvantes enxaguatórios bucais com formulação anti- séptica sem álcool, para que não existam úlceras e sangramentos gengivais ou das mucosas bucais. Estes procedimentos citados são a melhor forma de prevenção das Doenças Bucais Sexualmente Transmissíveis – DSTs.




Muitos beijinhos saudáveis :*

terça-feira, 26 de abril de 2011

Primeiros dentinhos

Certamente as mamães experientes já perceberam essa incômoda situação: o nascimento dos primeiros dentinhos deixa a criança chatinha e irritada por causa do desconforto que a erupção dos dentes ocasiona. Algumas mamães ficam preocupadas e não sabem o que fazer para acalmar o bebê.

O surgimento dos dentes ocorre mais ou menos aos 6 meses de idade e os primeiros a aparecer são os incisivos centrais inferiores. Depois aparecem os incisivos centrais superiores, seguido pelos incisivos laterais inferiores. Por volta de 1 ano e meio surgem os incisivos laterais superiores. Então começa a erupção dos dentes mais posteriores como os primeiros molares, os caninos e os segundos molares.

Aos 3 anos, seu filho terá todos os dentes de leite. Ao todo, são 10 dentinhos na arcada de cima e 10 na arcada de baixo. As mamães não devem ficar preocupadas se no primeiro aniversário do seu filho nenhum dente aparecer ao mundo. É normal um atraso de até 8 meses.

Pode acontecer casos de bebês que nascem com dentes. Mas não pense que o seu filho antecipou várias fases de vida logo após sair da barriga da mãe. Não, não. Esses dentes são chamados de dentes natais. Algo normal. Os dentes que aparecem nas primeiras semanas de vida são chamados de neonatais.

Dente antes do tempo pode machucar o nenê e a mamãe - Normalmente, os dentes natais ou neonatais são os incisivos inferiores. O dente pode ser deixado caso não estiver causando qualquer dificuldade à criança. Essa dentição precoce, entretanto, pode machucar a língua do bebê e o seio da mamãe durante o aleitamento materno.

Para que isso não aconteça, o odontopediatra fará um polimento dos dentes.

Mas se o dente estiver muito mole com perigo da criança aspirá-lo, o odontopediatra então fará uma cirurgia simples para extraí-lo. A mamãe pode ficar despreocupada que outro dente nascerá no lugar do dente extraído.

Dica: mamãe, nunca tente retirar o dente do seu bebê em casa.

Os primeiros sinais de que os dentinhos estão chegando são coceira na gengiva pela pressão dos dentes, gengiva mais abaulada e esbranquiçada e aumento da salivação por conta do amadurecimento das glândulas salivares e pela incapacidade do bebê engolir toda a saliva. Todos esses sintomas deixam o sono do bebê mais agitado.

Bebê irritado com a chegada dos dentinhos - A erupção dos primeiros dentinhos geralmente ocorre no período em que a criança já senta e aumenta seu espaço para brincar. Essa época é onde o bebê leva a mão e tudo o que pega à boca, principalmente para aliviar a coceira das gengivas. As impurezas são transportadas do ambiente para o organismo do bebê podendo ocasionar estados febris, vômitos e diarréias, sintomas sempre relacionados com o aparecimento dos primeiros dentinhos.

Para aliviar a coceira gengival, ofereça ao bebê mordedores para massagear a gengiva. O alívio será maior se antes o mordedor ficar na geladeira, o frio ajuda a confortar a região.

Aos seis meses, o período de introdução de novos alimentos também se inicia. Comece aumentar a consistência dos alimentos gradualmente. Alimentos mais consistentes também ajudarão a massagear a gengiva além de estimular e ensinar a mastigação.

A mamãe pode ainda fazer uma massagem com o dedo indicador em toda gengiva, sempre com a mão bem limpa. Se a irritação for muito forte, consulte o médico que poderá receitar analgésicos e antitérmicos.

Os dentes de leite servem como guia para o posicionamento e a fixação correta da dentição permanente além de auxiliar na mastigação e no desenvolvimento da fala. Então os cuidados devem começar mesmo antes do nascimento dos primeiros dentinhos. É preciso caprichar na higiene bucal do bebê.

Nos primeiros meses de vida, os pais devem fazer uma limpeza da gengiva, bochecha e língua com uma gaze ou fralda embebida em água filtrada pelo menos três vezes ao dia. A primeira visita ao dentista que dará orientações sobre como fazer a higienização deve ser nos primeiros meses também.

Com a erupção do primeiro dente, pode-se começar a utilizar uma escova pequena, macia e com cerdas arredondadas. O cuidado com a dentição precoce do seu bebê é sinônimo de um sorriso saudável no futuro.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Respiração Oral



Pelo fato de a respiração ser uma das funções vitais de nosso organismo, o seu desequilíbrio causa alterações em vários órgãos e sistemas. O tratamento requer conhecimento de profissionais especializados em várias áreas, dependendo assim, de uma atuação multidisciplinar.

A qualidade do ar que penetra no organismo pelas vias aéreas superiores é inigualável. Somente as cavidades nasais possuem as condições perfeitas para filtrar partículas e microorganismos do ar e fazer com que ele chegue aos pulmões na temperatura ideal, favorecendo o organismo com uma excelente oxigenação e, conseqüente melhoria na qualidade de vida.

A causa mais comum da respiração bucal é a obstrução das vias respiratórias devido à hipertrofia (aumento) das tonsilas faringeanas ( adenóide), à hipertrofia do tecido conjuntivo que reveste as conchas nasais; ao desvio de septo nasal ( que pode ser provocado por traumas de acidentes domésticos ou parto) ou à hipertrofia das tonsilas palatinas (amígdalas). As tonsilas geralmente sofrem hipertrofia devido à problemas alérgicos (rinite, sinusite, bronquite), como defesa do organismo. É provável que crianças que recebam aleitamento materno, sobretudo nos primeiros meses de vida, tenham maiores possibilidades de serem respiradores predominantemente nasais.

A criança que respira de forma predominantemente bucal vive de boca entreaberta. Está sujeita a alterações de cor e volume da gengiva provocadas pelo ressecamento da boca. Normalmente, esse paciente perde a tonicidade da musculatura facial e, mesmo após solucionar os problemas obstrutivos, ainda pode apresentar dificuldade em manter a boca fechada. Na maioria das vezes esse indivíduo chega na fase adulta, apresentando uma má oclusão, classe II - queixo para trás, mais propenso a apresentar alterações funcionais envolvendo a articulação Temporo - Mandibular (ATM). Dependendo da idade, esse paciente, já sofreu alterações significativas na arcada e na face:
- Estreitamento da arcada dentária superior e ossos adjacentes.
- Palato profundo
- Protusão da maxila (vai para frente )
- Retrusão da mandíbula ( vai para trás)
- Face longa e entristecida, olhos caídos, olheiras profundas, lábios entreabertos, hipotônicos (flácidos) e ressecados, narinas estreitas, bochechas com musculatura hipotônica e má oclusão.
- Modificações corporais com elevação da cabeça e ombros jogados para frente, comprimindo a região torácica para compensar a hiperextensão anterior do pescoço, musculatura abdominal pode encontrar-se distendida, relaxada de forma compensatória, alterando o funcionamento do diafragma.
- A fala também pode apresentar-se prejudicada.
A principal contribuição que o ortodontista pode dar ao tratamento do paciente respirador bucal está relacionada à expansão da arcada superior, promovendo um aumento da capacidade das vias aéreas superiores. O tratamento multidisciplinar beneficia à todos, pois está comprovado que os métodos diagnósticos utilizados pela Medicina são excepcionalmente úteis ao trabalho do ortodontista e do fonoaudiólogo.

Atualmente, os médicos evitam ao máximo a remoção cirúrgicas das amídalas e adenóides, pois esse problema tende a se normalizar na adolescência. O auxilio do otorrinolaringologista é essencial para determinar os locais da obstrução à respiração nasal, o que orienta o caminho a ser tomado.

O fonoaudiólogo, promove exercícios e treinamentos respiratórios, com ênfase no funcionamento correto do diafragma, estão incluídos na terapêutica que visa à recuperação do padrão respiratório nasal.

sábado, 23 de abril de 2011

Dentes Sensíveis



Pra você que sofre com dentes sensíveis, saiba que este problema que causa grande incômodo, saiba que essa dor é causada por desgaste da superfície do dente. Em adultos, a causa mais comum da sensibilidade nos dentes é a exposição da raiz dos dentes na área cervical, devido a uma retração sofrida pela gengiva e basta um pouco de calor, frio ou pressão para despertar uma dor terrível. E nem adianta ignorá-la pois isso só trará mais problemas para sua boca.
Para começar tratamento dos dentes sensíveis em primeiro lugar, você deve falar com seu dentista, e ele certamente prescreverá flúor em gel ou um enxaguante bucal com flúor. Não é preciso nem dizer, que é necessário muito cuidado com a escovação para evitar maior desgaste dos dentes, pois uma escovação muito forte, uma prótese parcial com grampos e aparelhos muito apertados e justos podem também levar à abrasão.

Dicas de como cuidar e tratar os dentes sensíveis

-  Priorize o uso de escovas com cerdas macias e pontas arredondadas;
- Ao escovar o dente, o faça com movimento circular e suave (nunca horizontal e forte);
- Prefira cremes dentais específicos para controlar a sensibilidade;
- Evite soluções caseiras à base de bicarbonato de sódio;
- Evite tratamentos clareadores sem indicação médica;
- Consulte seu dentista sobre os benefícios da aplicação de flúor em gel, principalmente nas fases de dor aguda;
- Evite Sucos de laranja, limão, abacaxi ou qualquer outra fruta ácida;
- Evite o uso do vinagre ao temperar saladas, pelo alto grau de acidez;
- Ter boa higiene bucal, escovando os dentes pelo menos duas vezes ao dia, e ainda, visitar seu dentista

regularmente.


Dica de post dada pela minha amiga linda Natália Melo , te amo amiga :*

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Terceiros Molares Inclusos...


“Meus sisos não nasceram. E agora, o que fazer?”

Talvez nada. Talvez você não tenha sisos (sortudo!). Isso se chama, em termos técnicos, “agenesia”, e significa que Papai do Céu foi legal com você. Não há problema nenhum em não ter 1, 2 , 3 ou os 4 terceiros molares. Se eles não irromperam (nasceram) e não incomodam, só com uma radiografia é possível saber se eles existem.

Às vezes os terceiros molares não aparecem porque, por mais que haja espaço pra eles nascerem, tem um outro dente no caminho deles. Ou eles estão em posição desfavorável (deitados, por exemplo). Aí eles além de “inclusos” (dentro da base óssea e da gengiva) estão “impactados”, ou seja, existe um obstáculo que os impede de sair por conta própria.

“Mas se meus sisos não nasceram e não me incomodam, porque tirá-los?”

Boa pergunta. Primeiro porque há uma possibilidade de, no local em que está o dente, surgir um cisto ou um tumor, que nesse caso precisará ser removido. Talvez esse cisto até já exista, e por isso o dente não nasceu. Segundo porque o terceiro molar pode reabsorver (“fazer sumir”) a raiz e até a coroa do dente mais próximo a ele, o segundo molar. Aí você poderá ter que tirar dois dentes: o segundo e o terceiro molar. Alguns profissionais acreditam, ainda, que os terceiros molares podem empurrar os outros dentes da mandíbula para frente, o que causa apinhamentos dentários (aquela falta de espaço que deixa os dentes tortos, um meio em cima do outro). Mas isso não é consenso, nem minha opinião.

Então, não ache que o seu dentista só está querendo ficar rico às custas dos seus sisos (ou da remoção deles). Há motivos sim pra tirar seus terceiros molares inclusos de lá, mesmo que você não sinta dor. :)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

De chocolate o amor é feito!

E se além dos ovos de chocolate, o coelhinho da Páscoa trouxesse uma bela dor de dente? Evite as cáries e a temível dor com dicas simples de higiene durante as festividades deste mês!

1. ESCOLHA OS MELHORES HORÁRIOS

Coma seus ovos de chocolate após as principais refeições e escove os dentes, no máximo, 15 minutos depois. Isso é importante porque, após as refeições, a placa bacteriana começa a se formar em até 15 minutos.
Se o alimento permanecer nos dentes, as bactérias começam a agir, e, graças ao açúcar do chocolate, se reproduzem rapidamente. Evite ingerir doces antes de dormir. Durante o sono, a produção de saliva diminui, e os riscos da formação de cáries aumentam.

2. REDUZA O AÇÚCAR

Os chocolates meio amargos e ao leite costumam ser preparados com menos açúcar que os chocolates brancos. Além disso, ingredientes como nozes, castanhas e frutas cristalizadas ajudam a evitar que os caramelos e outros doces “grudem” no dente e dificultem a limpeza.
Atenção especial para os aparelhos ortodônticos! Ovos de chocolate crocante podem ocasionar a quebra ou descolagem dos braquetes! Quem usa aparelho deve preferir os ovos de chocolate puro.

3. NÃO DESCUIDE DA LIMPEZA

É importante retirar qualquer restinho dos deliciosos doces da Páscoa dos seus dentes. Portanto, reforce a escovação, limpe a língua, use o fio dental, e não se esqueça do bochecho!


Fluorose Dentária: Uma Abordagem a Nível de Saúde Pública

Nos últimos anos, tem havido uma preocupação crescente com o aumento da pevalência e severidade da fluorose dentária, tanto nas comunidades com água de abastecimento fluoretada, com ótimo teor de F, como naquelas com água não fluoretada; levando inúmeros pesquisadores a investigarem e identificarem sua complexa e muitas vezes duvidosa etiologia (ELLWOOD, O`MULLANE, 1995; JACKSON e cols, 1995; PENDRYS, 1995; PENDRYS, MORSE, 1995; SELWITZ e cols, 1995; SKOTOWISKI, 1995).

Através de pesquisas têm-se chegado à conclusão de que várias são as fontes de fluoreto (F) que podem estar implicadas no desenvolvimento deste processo patológico e que seu uso tem aumentado gradativamente com o passar dos anos com o crescente advento da prevenção da cárie dental. O uso indiscriminado de F (dentifrícios, soluções fluoretadas para bochecho, géis, vernizes, suplementos dietéticos, entre outros) tem levado a uma exposição exagerada ao F o que tem resultado, inevitavelmente, no aumento da prevalência e da severidade da doença.

Uma vez que o processo tem repercussão em diferentes níveis de desenvolvimento e severidade das lesões e por ser impossível estabelecer-se as concentrações tóxicas para cada indivíduo exposto às diferentes fontes sistêmicas e tópicas de fluoreto, o controle da fluorose dentária tem se apresentado como uma importante preocupação em termos de saúde pública, cabendo aos profissionais da área de saúde, em especial da Odontologia, conhecer os principais veículos de fluoreto implicados no aparecimento do problema.

Assim, o presente estudo tem por finalidade realizar um levantamento das principais causas do aumento na prevalência e severidade da fluorose dentária nos últimos anos, enfatizando o papel das águas de abastecimento, dos dentifrícios e dos suplementos dietéticos fluoretados no seu desenvolvimento, bem como fazer, através de uma revisão de literatura discutida, um alerta para as possíveis medidas que possam ser tomadas para que se aproveite da máxima eficácia do efeito preventivo do F, sem, contudo, aumentar os riscos para o desenvolvimento do distúrbio na população .

terça-feira, 19 de abril de 2011

Quero chiclete, chiclete!

A ideia de que chiclete é mania de criança está mais do que superada. Os adultos são tão fãs da goma de mascar quanto os pequenos. Fato é que a indústria alimentícia tem se dedicado a criar produtos cada vez mais cheios de requisitos que se encaixem nas demandas da gente grande, como chiclete sem açúcar e chiclete que promete clarear os dentes, mas sem deixar de lado as versões coloridas, recheadas e de formatos mais variados para a garotada. O chiclete sempre foi considerado o vilão da boca por provocar cáries e visto como guloseima que atrapalha a dieta. Mas será que ele não traz nenhum benefício para o regime e para a saúde bucal? A nutricionista, Roberta Stella, e o dentista Sidnei Leonard Goldmann ajudam a esclarecer os mitos e verdades relacionados ao hábito.

Os chicletes são bastante prejudiciais à dieta
Mito. Os chicletes, mesmos os que contém açúcar, não são muito calóricos e até ajudam a enganar a fome. Claro que as gomas com recheios devem ser evitadas, pois são mais calóricas. Uma unidade de chiclete recheado apresenta, em média, 15 calorias. Duas unidades desse chiclete adicionam 1 ponto na lista da Dieta dos Pontos (programa que usa pontos em vez de calorias para guiar o consumo diário de alimentos). Enquanto um chiclete sem açúcar apresenta 2,5 calorias por unidade, sendo necessárias 9 unidades para acumular 1 ponto. "Se o hábito for mascar muitos chicletes por dia, a melhor opção é o chiclete sem açúcar para não acumular pontos ou calorias à dieta" , explica Roberta Stella.

A goma pode causar dor de estômago 
Verdade. Se o chiclete é mascado várias vezes ao dia e a pessoa está há muitas horas sem se alimentar, vai estimular a produção do suco gástrico estomacal, que contém ácido clorídrico. A substância irá agir diretamente na parede do estômago, podendo causar dores. Dessa maneira, deve-se evitar mascar muitas unidades de chiclete por dia. 

Todo tipo de chiclete provoca cárie 
Mito. O açúcar presente no chiclete é o grande causador da cárie. Por isso, as versões diet e light podem ficar de fora dessa lista. Porém, alguns corantes e conservantes da composição das gomas podem ser feitos à base de amido e carboidrato, que vão se transformar em açúcar e também são nocivos aos dentes. "Opte por versões sem açúcar e incolores, que são as mais seguras", diz Goldmann. Outro ponto é que alguns chicletes, dependendo da sua composição, podem deixar o pH da boca muito ácido e provocar cáries .

O chiclete pode ser benéfico para a higiene bucal
Verdade.
 A mecânica de mascar e o atrito da goma com os dentes  provocam uma limpeza superficial dos dentes. Quanto mais espessa ela for, melhor será o resultado. "Mas o chiclete não substitui a escova e o fio dental e nem tem o poder de remover a placa bacteriana ou prevenir a formação dela", explica o dentista.

O chiclete alivia o mau hálito 
Verdade. Com a limpeza superficial que a goma proporciona, o hálito é favorecido já que há a renovação das células da boca. Mas é uma ação momentânea. E não serve para todo mundo. Quem sofre com problemas bucais, como periodontite, cáries ou uma restauração danificada, pode ficar com o mau cheiro acentuado com o uso do chiclete. Aliás, esse é o indício de que há um problema bucal.

Chiclete ajuda a clarear os dentes 
Mito. Mesmo as versões que prometem esse benefício contêm concentrações muito baixas de peróxido (substância clareadora) para proporcionar algum clareamento. Além disso, ela não pode ser usada em altas concentrações na goma por ser um produto tóxico. "O peróxido pode queimar a gengiva. Por isso, só um dentista deve manipular a substância, evitando os riscos", explica Goldmann.

A goma é indicada para certos tratamentos bucais 
 Verdade.Em alguns casos, o chiclete é recomendado com ação de fisioterapia. Quando há inflamação dos músculos ou abertura limitada da boca (trismo muscular), o uso da goma é benéfico para minimizar o inchaço, fortalecer a musculatura bucal e recuperar os movimentos da mandíbula.